domingo, 29 de janeiro de 2012

Beleza

Explorando o parque



Passeio Público. Davi correndo para a mamãe.

O que sinto nesses e noutros momentos com
meu pequeno, não sei bem explicar, uma felicidade completa, pelo simples fato dele existir e de eu fazer parte disso.

Não sabe do que eu estou falando?

Quando você tiver um filho ou filha vai saber.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Direito de chorar

Essa minha mania de não aceitar cara feia. Não está passando fome, tem amor, tem saúde, trabalho, morada.
Davi, sempre ele, outro dia me surpreendeu e me fez cair na real. Estava ele chateado com alguma coisa e começou a chorar e eu tentando consolar e sem conseguir, até que ele disse:
- Mamãe, me deixa chorar, eu gosto de chorar um pouquinho.
Todos tem direito de se chatear vez ou outra e fazer cara feia ou chorar.

Tintin


Eu, Eduardo e Davi assistimos ao filme final de semana passado e adoramos.
Davi - eu sei que a classificação do filme é 10 anos - ficou com medo e fechou os olhos apenas em uma cena, no restante do filme assistimos todos de olhos grudados na telona. Na saída, Davi muito empolgado me pede "mamãe você compra esse filme para mim?" e eu tentando explicar que leva um tempinho para o filme do cinema sair em DVD.

Aqui um artigo bacana falando sobre o filme.

E o site Tintim por tintim sobre a obra de Hergé.

Linda historinha

Para Ninar

Ser ou ter



Há pouco li um texto no blog Coisa de Mãe e fiquei matutando.
O que se ensina aos filhos é aquilo em que se acredita, e mais ainda, aquilo que se vive. Se você acha tão importante ter e ter, e se esquece de ser, esquece-se de quem você é, preocupando-se em demasia com aquilo que você tem e aparenta, como querer que o filho entenda e viva diferente?

           Essa tarefa já é por demais dificultada pelo tal do consumismo desenfreado e dos apelos para que as crianças queiram os produtos a elas destinados. Se os pais não estão seguros de que a falta disso ou daquilo não é determinante para o que o filho será, como ensinar isso a ele? Se os pais consomem em excesso, como explicar ao filho que aquilo que ele quer não é importante ou não pode ser comprado?

          Fico pensando na loucura que é isso, pais e mães consumistas (sim ambos, apenas os objetos de desejo são diferentes) e filhos indo pelo mesmo caminho, num disputa pelo que é mais importante ter, absurdo não? Outro extremo é transformar o filho no rei da casa, e fazer das tripas coração para dar a ele tudo que ele quer, em detrimento do que é essencial para a família toda.


A equipe

Essa é a equipe da qual faço parte.
As duas lindas do meio já não estão mais no Serpro. Uma delas mora no Canadá e a outra está no TRE.
Aqui tem gente com 35 anos de empresa, 20, 12, 8  e gente como eu, com apenas 5 anos na casa. Tem quem foi pra sede da empresa em Brasília e voltou, quem foi para o doutorado na Alemanha e voltou, quem passou por várias áreas da empresa e agora está aqui.




Aretuza que mora no Canadá veio com sua filhinha nos visitar. 



E é claro que tia Neusa aproveitou a visita para brincar, abraçar e dar muitos cheirinhos nessa fofura. Lívia é simpaticíssima, passou pelas mãos de todos, sempre rindo e babando.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Farol

Uns poucos dias doente e tudo muda de figura. Salta aos olhos o que realmente importa. Saúde e paz. Família e amigos - incluídos aí os nossos médicos de confiança.
Nestes dias tive sopinha feita pela Lúcia, compras de casa feitas pela Inez, Davi sob os cuidados da avó e das tias, e no dia em que Eduardo estava em casa, tudo sob os cuidados do papai.
Nestes dias tive quem comprasse os remédios receitados, me levasse à emergência, preparasse comida e bolsinha de água quente, tudo que eu precisei e algo mais.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Premonição

Ao entrar no carro no estacionamento de casa de volta para o trabalho depois do almoço, senti cheiro de estrume, mas depois de procurar o cheiro e não encontrá-lo mais, pensei:  memória olfativa, e que bom seria se fosse uma premonição, se é que isso existe, de um futuro no qual, no lugar do prédio na cidade, uma casa na roça; da poluição, a natureza; da volta para o trabalho em frente ao computador, a ida à cidade para comprar, vender, fazer escambo; da pressa, a calma; da obrigação, o prazer.
Não que minha vida como está, a rotina em casa e no trabalho, não me dêem prazer, contudo os últimos dias estão sendo atipicamente estressantes, mais que o habitual. Quero descansar desses dias, mas o ciclo não se fechou, ainda.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Rever

O casamento da prima Cynthia foi sábado e foi belíssimo. Difícil segurar as lágrimas. A cerimônia religiosa foi especial e descontraída: o padre chamou tios para falarem sobre casamento (do alto de seus quarenta e tantos anos de casados), amigos para recordarem a história dos noivos (entre encontros e desencontros, um em Fortaleza outro em Recife, foram os dois parar na Nova Zelândia), irmãs, pais, padrinhos, todos participaram.
Essas são as ocasiões em que revejo tios e tias, que nos conhecem desde pequenos, e primos e primas das aventuras infantis. Mas não consigo evitar: sempre que os revejo, penso no papai. Como seria bom se ele estivesse vivo, talvez mamãe também estivesse lá conosco, penso que um tanto de sua pouca saúde e falta de ânimo são resultado dessa perda.
É como voltar a ser pequena, envolta pelo carinho de todos. Mas falta alguém muito importante.
Na festa, eu e Eduardo, conversamos, dançamos e rimos das músicas da moda, que a garotada adora. Dançando quase tudo e tentando dançar juntinhos quando o ritmo permitia, e às vezes chacoalhando, tentando imitar os passos da meninada.
Alguns primos levaram seus filhos e filhas, e ver esses miudinhos tão parecidos com seus pais, é maravilhoso.
Lá pelas tantas eu pedi arrego, e fomos para casa - normalmente era o contrário, Eduardo cansava primeiro enquanto eu sempre queria mais um pouco. Mais um sinal de que o tempo está passando, além do fato da filha mais nova do irmão caçula de papai já ter se casado.