quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sua Gal

Eduardo não está no facebook, não está no twitter, não gosta de redes sociais. Tão pouco gosta de eu ter um blog. Acha que tudo isso é uma superexposição desnecessária e perigosa (ele é da área de segurança privada e estudante de Direito).
Lembrei de um trecho de uma música que queria dedicar a ele, mas não pode ser pelo face ou twitter.
Então fiz este post aqui no blog cujo link vou enviar por e-mail (sim ele tem e-mail e acessa meu blog eventualmente).

O trecho é da música Corcovado de Tom Jobim. Escolhi esse vídeo porque já fui apelidada de Gal (meus cabelos eram tão volumosos e rebeldes quanto).

"quero a vida sempre assim
 com você perto de mim
 até o apagar da velha chama"

Para você Eduardo,
Sua Neusa.



terça-feira, 19 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Historinha pro Davi dormir


Era uma vez uma cidade amarela. Tudo na cidade era amarelo, o céu, as plantas, as casas, as estradas.
Certo dia chegou à cidade uma menina muito linda, e ela estranhou tudo ser amarelo.
- Mamãe, porque tudo nessa cidade é amarelo?
- Não sei filha.
- Que tal pintarmos nossa nova casa de outra cor?
E então elas pintaram a casa de azul. Os vizinhos acharam bonito e pintaram suas casas de outras cores, um de laranja, outro de verde, outro lilás, e assim a rua ficou mais colorida.
Mas ainda assim o céu continuava amarelo e as plantas também.
- Mamãe, as casas ficaram bonitas mas o céu continua amarelo, e ele é azul.
- Vamos a prefeitura, falar com o prefeito que é quem cuida da cidade.
- Senhor prefeito, porque tudo aqui nessa cidade é amarelo?
- Foi um feitiço lançado por uma bruxa que adora a cor amarela.
Então, mãe e filha foram à casa da bruxa e a menina conversou com a bruxa.
- Dona bruxa, porque você quer tudo amarelo?
- Porque eu gosto da cor amarela, é minha preferida.
- Mas se tudo for amarelo, como as pessoas vão perceber como o amarelo é bonito. Vão acabar enjoando da cor.
- Você tem razão. Eu não tinha pensado nisso. Vou tirar esse feitiço.
Pirim pirim plin plin e tudo voltou a sua cor, as plantas voltaram a ser verdinhas, o céu azul, as estradas pretas. 
Todos ficaram felizes e fim.

(Essa foi inventada na hora, depois percebi que a historinha tem muitas lições.
Entrou por uma porta, saiu pelo outra e quem quiser que conte outra.)
A Casa Amarela de Vincent van Gogh

terça-feira, 12 de junho de 2012

Testemunha

Testemunha no processo de um colega da empresa. Eu e a amiga Juliana. Chegamos ao fórum  09:40, a audiência estava marcada para 09:50, estava em curso a de 08:10, ainda restando 17 antes da do meu colega. As audiências são marcadas de 5 em 5 minutos - mesmo as de rito sumaríssimo não são tão rápidas. Até às 13:20, quando finalmente fomos chamados, me distraí conversando, ouvindo as conversas alheias, ouvindo música, escrevendo, observando os advogados e advogadas - todos jovens e "belos", carinhas de filhos de famílias abastadas, em seus terninhos justinhos - e os "reclamantes", em sua maioria pessoas humildes, prontos a aceitar as propostas das empresas. Na mesma manhã, Eduardo na faculdade apresentando sua monografia de conclusão de curso, forma-se bacharel no final desse ano. Mas ele não estará aqui, prefere penal a trabalhista.

domingo, 10 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Na terra da garoa


Foi uma visita rápida: eu e Eduardo conhecemos um pedacinho da cidade de São Paulo - a mais populosa do hemisfério sul e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. O hotel em que ficamos - Riema Paulista - fica a três quadras da Avenida Paulista, a duas quadras da Rua Augusta e a uma quadra da Consolação. Fizemos quase todos os passeios a pé, nunca andei tanto como nesses dois dias e meio!

O primeiro compromisso foi comprar a camiseta da Lucinha - irmã caçula, fashion, chique, cosmopolita que está de novo em Portugal - na loja Alexandre Herchcovitch .

Para chegar a loja fizemos uma volta danada porque estávamos com o endereço antigo, na Haddock Lobo, e acabamos sem querer passando pela Rua Oscar Freire ("respirar o ar de afetação paulista" como disse Lucinha). A foto é da parada para um lanchinho numa lanchonete na Haddock.

Almoçamos
num restaurante próximo a Augusta -
comida gostosa,
limpa e
com preço bom.
Na Paulista fomos ao MASP, à FNAC, e ao Conjunto Nacional.


Caminhar
à noite
pela
Paulista
é muito 
legal
(para
turista
tudo
é legal!)

Sábado foi o dia da 25 de março, fomos com o Kenedy  - irmão do Eduardo que mora em São Paulo e que ele não via há mais de 20 anos - e seu filho Leonardo. A ideia era comprar brinquedos para o Davi e outras coisinhas, mas estando lá sempre se gasta mais do que o previsto. Não, eu não entrei nas lojas de artigos femininos, minha única extravagância foi invejar as paulistanas e comprar uma bota para mim (bota que com certeza eu só usarei em viagens). Tínhamos reservado a manhã para as compras, à tarde eu queria fazer outros passeios culturais, mas saímos tarde esperando pelos nossos guias-parentes. Para aproveitar a manhã, arrastei o Eduardo para o Cemitério da Consolação.
Depois de comer o famoso pastel de bacalhau no Mercado Municipal - lotado em dia de sábado -, fomos conhecer a .

O fim do dia foi ótimo: jantar no Famiglia Mancini, com vinho e massas, ao som do piano.

Essa vaca indiana decora a rua Anhandava, onde estão localizados vários restaurantes. Na caminhada de volta paramos num bar para beber água e para o Eduardo tirar uma foto de minhas botas!

Domingo foi dia de visitar o bairro da Liberdade. Almoçamos o delicioso macarrão japonês com chop suey de frango e provamos outras iguarias preparadas e vendidas nas bancas montadas na praça e ruas do entorno.
O sol brilhou durante esses três dias e a garoa só apareceu na noite de 6a feira deixando a Paulista ainda mais bonita.
O que fez a viajem ser um sucesso:
- Colher dicas com amigos e parentes e escolher os passeios que o tempo permitia e que nos agradam.
- Deixar o Davi aos cuidados da avó paterna - D.Nazaré foi um anjo, cuidou do Davi e da minha mãe e nos deixou tranquilos para curtir a viagem.
- Os passeios voltados para família ficaram para quando formos com o Davi (zoológico, parques, e outros). Assim não ficamos muito tristes lembrando do nosso pequeno.