terça-feira, 21 de junho de 2011

Conto de fadas

Conhece a menina no parquinho.
Ela usa vestido listrado e tiara em forma de coroa na cabeça.
Brincam no parquinho de areia e ele a chama de princesa.
Depois de algum tempo, ela, tentando chamar sua atenção, o chama de príncipe.
Os dois tem pouco mais de 3 anos de idade.
De cima do escorregador ela grita:
- Vem príncipe, eu já cheguei, você está perdendo tempo.
Decidida, sabe o que quer e como chegar.
O que um faz o outro imita.
Depois que ele tirar a camiseta, ela tira o vestido.
E continuam a brincadeira.
A tia chega, e vão embora. Ele estava em outro brinquedo e não viu.
Depois de olhar para os lados procurando a amiga, olhar perdido, pergunta:
- Cadê minha princesa?

Os personagens são Davi, meu filho, e Sara que descobri depois ser sobrinha de um casal amigo, Flávia e José Ricardo, pais da linda Luiza.

Perna curta?

Ultimamente, tenho pensado bastante no motivo que leva alguém a mentir.
Minha primeira impressão (e segunda e terceira), a natural, contra a qual estou tentando lutar, é de achar que a pessoa que fala comigo está sendo sincera, está dizendo a verdade.
Só depois, se for realmente crucial saber a verdade é que tento ponderar o que ouvi. Mas aí já é tarde, aquele momento do olhar nos olhos, do ouvir a voz, e notar algum sinal que indique um mentira já passou.

Além da minha total falta de desconfiança e de vivência com mentirosos, tenho dificuldade de entender a razão da mentira. Talvez uma visão distorcida dos fatos, da vida, talvez para obter alguma vantagem, mas aí eu recorro sempre aquele dito que diz que "mentira tem perna curta", então se a mentira será, cedo ou tarde, descoberta, para que mentir?
Estou agora numa maratona de entrevistas com candidatas a babás, e caio sempre na armadilha que minha personalidade armou pra mim, a de acreditar.
Essa minha ingenuidade, chamando assim para ser menos rígida comigo mesma, se estende a todos os que cruzam meu caminho.
É claro que a vivência com determinadas pessoas nos mostram como elas são, e nos fazem acreditar ou desacreditar nelas, mas não uso isso como bagagem para futuras relações e nem generalizo.
Estou começando a achar que isso é um defeito meu. Gostaria de olhar para uma pessoa e sacar de cara de que tipo de pessoa se trata, com faz o Eduardo. Às vezes acho que ele exagera, eu, ao contrário, sou muito complacente.

domingo, 12 de junho de 2011

Até o fim

- Você podia ficar comigo até o fim dos tempos.
- Olhe que estão dizendo que o fim do mundo será em 2012.
- Então se o mundo acabar em 2012 você está livre, caso contrário, ficamos juntos até o fim, de um de nós. Isso pode ser em vinte, trinta anos ou muito mais.
- Ou amanhã, quem sabe?
- Quem sabe?
- Vem cá, vem.

Inspirado no livro na cabeceira: 64 Contos de Rubem Fonseca.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

E agora José, pra onde?

"Algumas vezes você perde um excelente técnico para ter um gestor mediano."
Essa frase tem me perseguido ultimamente.
Não que eu tenha sido chamada para uma outra função, só os comentários brincalhões (e às vezes maldosos) dos colegas de equipe quando me envolvo na gestão de algum projeto.
Apenas acontece que as opções para crescimento na empresa se resumem a duas: assumir a liderança de uma equipe ou ir para uma área de negócio.
Nenhuma das duas opções me agradam no momento porque volto sempre a frase em questão.
Na verdade, a vontade era de que houvesse uma forma de ascender dentro da função e perfil atuais.
Talvez o que atrapalhe seja essa formação não-especialista, mais ampla, baseada nas antigas necessidades de TI, do profissional que se envolve em quase todas as fases - análise, projeto, implementação, implantação e até a tal da gestão - mas que não é expert em nenhuma em particular.
Aquele profissional que sabe de tudo um tanto e que não se acanha nem teme botar a mão em nada, mas que não se especializou em nada disso. Fica até difícil nomear.
A nova geração vê como desvantagem isso que os antigos vêem como vantagem.
Um chefe antigo, e velho amigo dizia brincando, ou não, que eu era pau pra toda obra e que no aperreio me escolhia porque o trabalho saia bem feito e rápido. Não sei mais se isso é bom para mim.
O porque dessa preocupação agora é a boa e velha questão econômica, aquela coisa que por si não traz felicidade mas ajuda um bocado. Nem sei também se sou a única solução para esse problema, mas como sempre, eu chamo toda a responsabilidade para mim.
Acho que precisarei consultar meus oráculos profissionais para tentar resolver esse enigma.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Agitado

Na consulta com o otorrino que faria a cirurgia para retirar adenóides e amígdalas do Davi, ele nos explicou que a adenóide muito grande atrapalha a respiração e que o fato de o Davi não dormir bem à noite poderia explicar até essa agitação dele.
No retorno, uma semana após a cirurgia, Davi entrou no consultório gritando, apertou a mão que o médico ofereceu, sentou na cadeira para ser examinado, dizendo que não ia doer nadinha e conversando, e tudo ao mesmo tempo. O médico após examiná-lo e dizer que estava tudo bem, boa cicatrização, e de fazer as recomendações para os dias seguintes, disse calmamente:
- É, acho que não era a adenóide não, ele é agitado assim mesmo.
É assim meu menino, agitado, falante, animado, qualquer novidade, até uma consulta médica, o deixa feliz, acho que também por causa dos dias que está somente em casa, sem escola, sem muitos passeios, ele está mais eufórico que nunca.
Às vezes eu preciso pegá-lo pelo braço e chamá-lo a um canto, conversar, que não é assim que se comporta naquele lugar, que isso, que aquilo, mas só às vezes.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Referências de moda nesse mundão

Moda e beleza. Proliferam blogs, difícil selecionar, como tudo mais na internet.
Agora, depois de velha, resolvi me dedicar mais um pouquinho e ler sobre, e tentar me atualizar, e sofisticar um tiquinho esse meu estilo esportivo largadão.
Nessa caminhada conto com a amiga e estilista Juliana Xavier (grife JuXavier) com suas belíssimas criações e  seus vídeos sobre maquiagem (um deles aqui), com a produtora de moda Joana Maranhão que dá dicas excelentes em seu blog como essa aqui e agora, com o recém criado, Beleza Sem Padrão da amiga e afilhada Rafaela Figueredo que quer mostrar que é possível ser bela com pouco e criar o seu próprio padrão de beleza.
Outro site que acesso vez em quando é o Hoje Vou Assim.
Taí nesse mundão o que eu paro um pouquinho para olhar.