sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Aparências, nada mais?


         Agora, quase 40, não saio de casa sem uma base ou protetor com base, sem um corretivo, às vezes uma sombra clara no canto interno do olho para disfarçar as olheiras (cada dia mais roxinhas) e um batom discreto. Para mim, o menos sempre foi mais, e o meu menos é bem pequenininho mesmo.
         Acho que é bom que seja assim, afinal é agora que a aparência exige mais cuidado, meninas não precisam, apesar delas acharem que precisam de quilos de maquiagem e de lápis preto nos olhos, e outros artifícios para chamar atenção, eu acho que chamam mais atenção quando aparentam o que são, meninas, jovens mulheres.
         Meu jeito de vestir no dia a dia mudou pouco, continuo achando que meu trabalho não justifica muita produção, e opto pelo mais confortável. Com isso, ganho elogios (sempre bem vindos) quando visto algo diferente do jeans e camiseta (tudo tem um lado bom).
         Num pequeno ensaio, durante a substituição da minha chefe, experimentei um vestir mais cuidadoso, formal, com menos jeans, afinal participei de muitas reuniões e algumas com os chefes do chefe. Mas cá entre nós, não foi pela elegância que fui notada e sim por dizer o que penso desse meu jeito despachado, independente de quem esteja do outro lado da mesa.
         Em resumo, é claro que eu gosto de ser notada, de estar elegante, mas meu estilo é esportivo.  É como me sinto mais à vontade, mais eu.
         Como tudo aqui neste canto, isso tem a ver comigo, com a fase atual e, mesmo quando as coisas ficam ruins, com as preocupações e desafios da vida (nesse momento a familiar), percebo que o fato de tirar alguns momentos para me cuidar distrai e traz satisfação.

         Assim, não espere estar tudo bem para se cuidar, cuide-se que tudo ficará bem (se tiver que ficar).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Casa de D.Ana



Casa de D.Ana de Zé Pequeno e dois de seus filhos com Eduardo. Na escada Mateus e meu Davi.
Essa é a casa onde são feitos os queijos deliciosos que compramos quando vamos à Várzea Alegre, feitos ainda por D.Ana, durinha ainda aos 90 anos (ela aparece aqui com minha sogra).
Quando vamos lá D.Ana sempre alega não ter queijo para vender, mesmo a geladeira estando cheia deles. Isso porque quer deixá-los para os filhos, desta vez para o filho mais velho levar quando voltar para casa, mesmo que o dia da volta não esteja certo.
É sempre uma negociação difícil, mediada pela neta Ana Gardênia.
Mas como somos de fora e vamos lá poucas vezes, temos certa preferência, nos queijos e nas laranjas.