sábado, 6 de fevereiro de 2016

Escola é coisa séria

Esse seria o recado para a escola em que meu filho estudou durante 4 anos, do Infantil 4 até o 2o ano do ensino Fundamental. Além de ser coisa séria, sua missão não deveria ser apenas despejar e antecipar conteúdo. Respeito e carinho também são essenciais e faltaram para meu filho, uma grande decepção para mim, já que é  conhecido como dos melhores colégios de Fortaleza e nele depositei minha confiança.
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"Ah, mas seu filho ..." Meu filho é uma criança como as outras e diferentes de todas as outras, como toda criança é.

Crianças, mesmo tendo a mesma idade, não aprendem no mesmo ritmo, com a mesma atenção centrada, nem com a mesma facilidade com que os colégios entendem que deva ser.

Crianças também não amadurecem na mesma cadência. Algumas necessitam de mais dedicação, de mais atenção. Ensinar esse valores nos livros, como algo para ser praticado pelos alunos, e não usá-los no dia a dia é um contrassenso.
Talvez o fato de eu estar sempre questionando a escola sobre o aproveitamento do meu filho e pedindo orientação, os tenha aborrecido e isto tenha refletido na forma como trataram o meu menino. Talvez explique, mas não justifica.

Ano novo, colégio novo. Não pretendo mudar minha forma de agir, sempre com educação e pronta para ouvir e acatar as orientações dos profissionais do colégio que acompanham meu filho. Sempre esperando ações positivas e concretas por parte da escola, exigindo que o melhor seja oferecido a ele.

Não aceito a pecha de mãe permissiva e ausente. Ensinar a tarefa, estudar para provas é uma coisa, precisar suprir a incapacidade da escola em ensinar, é outra bem diferente - e olhe que eu tentei. Davi, muito menos, é uma criança mimada que não tem interesse em aprender. Justificativas da escola para o baixo desempenho do Davi nas avaliações, apresentadas não a mim, mas a uma terceira pessoa, .
Davi é um inteligente, criativo, comunicativo, atencioso e afetuoso.

"Você diz isso porque é mãe!" Uma criteriosa avaliação psicológica e psicopedagógica, com vários testes de inteligência, concluiu que meu filho tem inteligência, na maioria dos aspectos avaliados, superior a 80% das crianças com a mesma idade, que não é TDAH, e que sim, tem dificuldades que podem e estão sendo sanadas com as devidas intervenções.

Às vezes eu penso que a forma atrapalhada com que a escola lidou com a situação foi proposital, já que meu filho não se encaixa no perfil de alunos com o qual a escola quer trabalhar, ou melhor, com o qual ela não tem trabalho algum, a não ser despejar conteúdo. Talvez uma forma de nos forçar a tirá-lo do colégio.

Se a nova escola é diferente, eu ainda não sei. O tempo dirá.