terça-feira, 21 de junho de 2011

Perna curta?

Ultimamente, tenho pensado bastante no motivo que leva alguém a mentir.
Minha primeira impressão (e segunda e terceira), a natural, contra a qual estou tentando lutar, é de achar que a pessoa que fala comigo está sendo sincera, está dizendo a verdade.
Só depois, se for realmente crucial saber a verdade é que tento ponderar o que ouvi. Mas aí já é tarde, aquele momento do olhar nos olhos, do ouvir a voz, e notar algum sinal que indique um mentira já passou.

Além da minha total falta de desconfiança e de vivência com mentirosos, tenho dificuldade de entender a razão da mentira. Talvez uma visão distorcida dos fatos, da vida, talvez para obter alguma vantagem, mas aí eu recorro sempre aquele dito que diz que "mentira tem perna curta", então se a mentira será, cedo ou tarde, descoberta, para que mentir?
Estou agora numa maratona de entrevistas com candidatas a babás, e caio sempre na armadilha que minha personalidade armou pra mim, a de acreditar.
Essa minha ingenuidade, chamando assim para ser menos rígida comigo mesma, se estende a todos os que cruzam meu caminho.
É claro que a vivência com determinadas pessoas nos mostram como elas são, e nos fazem acreditar ou desacreditar nelas, mas não uso isso como bagagem para futuras relações e nem generalizo.
Estou começando a achar que isso é um defeito meu. Gostaria de olhar para uma pessoa e sacar de cara de que tipo de pessoa se trata, com faz o Eduardo. Às vezes acho que ele exagera, eu, ao contrário, sou muito complacente.

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