segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Rever

O casamento da prima Cynthia foi sábado e foi belíssimo. Difícil segurar as lágrimas. A cerimônia religiosa foi especial e descontraída: o padre chamou tios para falarem sobre casamento (do alto de seus quarenta e tantos anos de casados), amigos para recordarem a história dos noivos (entre encontros e desencontros, um em Fortaleza outro em Recife, foram os dois parar na Nova Zelândia), irmãs, pais, padrinhos, todos participaram.
Essas são as ocasiões em que revejo tios e tias, que nos conhecem desde pequenos, e primos e primas das aventuras infantis. Mas não consigo evitar: sempre que os revejo, penso no papai. Como seria bom se ele estivesse vivo, talvez mamãe também estivesse lá conosco, penso que um tanto de sua pouca saúde e falta de ânimo são resultado dessa perda.
É como voltar a ser pequena, envolta pelo carinho de todos. Mas falta alguém muito importante.
Na festa, eu e Eduardo, conversamos, dançamos e rimos das músicas da moda, que a garotada adora. Dançando quase tudo e tentando dançar juntinhos quando o ritmo permitia, e às vezes chacoalhando, tentando imitar os passos da meninada.
Alguns primos levaram seus filhos e filhas, e ver esses miudinhos tão parecidos com seus pais, é maravilhoso.
Lá pelas tantas eu pedi arrego, e fomos para casa - normalmente era o contrário, Eduardo cansava primeiro enquanto eu sempre queria mais um pouco. Mais um sinal de que o tempo está passando, além do fato da filha mais nova do irmão caçula de papai já ter se casado.

Um comentário:

mfc disse...

Estas revisitações fazem-nos muito bem!
Voltamos sempre sorridentes delas...
Há sempre alguém que nos toca de uma forma diferente.