quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Premonição

Ao entrar no carro no estacionamento de casa de volta para o trabalho depois do almoço, senti cheiro de estrume, mas depois de procurar o cheiro e não encontrá-lo mais, pensei:  memória olfativa, e que bom seria se fosse uma premonição, se é que isso existe, de um futuro no qual, no lugar do prédio na cidade, uma casa na roça; da poluição, a natureza; da volta para o trabalho em frente ao computador, a ida à cidade para comprar, vender, fazer escambo; da pressa, a calma; da obrigação, o prazer.
Não que minha vida como está, a rotina em casa e no trabalho, não me dêem prazer, contudo os últimos dias estão sendo atipicamente estressantes, mais que o habitual. Quero descansar desses dias, mas o ciclo não se fechou, ainda.

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