quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Irorina, hipster, nova geração

Já havia notado o gosto de alguns colegas da nova geração, pessoas que imagino tenham nascido em fins dos anos 80 e início dos 90, pela ironia. Tinha extrema dificuldade em me comunicar com essas pessoas (quando eu achava que estavam falando sério estavam sendo irônicas).

A ironia com certeza não faz parte da minha vida e nem da minha personalidade. Gosto de brincar, mas até as brincadeiras estão fortemente ligadas a uma verdade (minha, algo em que acredito). O que digo é o que penso e acredito, assim com tudo mais: o que faço, em que trabalho, onde vivo, com quem vivo, quem escolhi para chamar de amigo ou amiga.

Achei até que era uma falta minha não ter aquela resposta irônica pronta, na ponta da língua, para as piadas e críticas, como eles. Meu jeito de lidar era e continua sendo outro: pensar, analisar e talvez chamar pra uma conversa de pé de ouvido.

Mas porque eu estou falando disso? Porque li uma artigo muito interessante sobre o assunto e instantaneamente me lembrei desses colegas. Agora eu entendo um pouco melhor esse fenômeno, que para mim parecia isolado, restrito e que afinal é bem mais amplo.


Recomendo a leitura:  Como viver sem ironia.

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