segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Abomino

Abomino e corro léguas de baratas, fanfarrões, sarcásticos e incoerentes.

Bicho mais nojento não existe, com toda sua agilidade para se esgueirar, e fugir da chinelada, para subir em tudo. Qualquer vãozinho, qualquer espaço serve de esconderijo. E quando voa então?

Fanfarrão segundo o dicionário é aquele que alardeia valentias próprias, porém falsas ou exageradas, um impostor. Alguém que se gaba, enche os peitos para dizer "eu sei", "eu faço" e na hora H não faz, amarela, tira o corpo, não assume.

Sarcasmo - ironia amarga e insultuosa, escárnio - mordaz, dito em tom de brincadeira, mas que tem objetivo claro de aniquilar, magoar, ofender. O que me fez lembrar um trecho de uma música de Pe.Zezinho que diz "Palavra é como pedra, preciosa sim, quem sabe o valor cuida bem do que diz. Palavra é como brasa, queima até o fim, quem sabe o que diz há de ser mais feliz."

Só posso exigir aquilo que consigo praticar, do contrário é incoerência, contradição. "Faça o que eu faço e não o que eu digo" não cola mais nem com crianças que desde cedo entendem isso e cobram coerência dos pais, avós, professores e quem mais conviver com elas. Duro aceitar que alguém peça a você para agir de uma forma que ela mesma não é capaz de ou não quer.

Um comentário:

mfc disse...

Estamos empatados!
Desgostamos dessa gente assim que só vive da aparência!