quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vaidade

Não sei se existem categorias de vaidade.
A minha está mais ligada à boa forma física, aos cuidados com a pele.
Não me interessa estar bem apenas quando escondida sob roupas e maquiagens.
É claro que, como toda mulher, quero acertar na produção e arrasar em ocasiões festivas, mas elas são tão raras, e não tenho hábito de me produzir no dia a dia. Vejo minha irmã, com maquiagem leve, vestidos lindo, cabelos soltos, para levar o filho ao médico, e invejo, não vou mentir, invejo o capricho, a beleza.
Mas não consigo, sempre prometo dar mais atenção ao batom, aos brincos, às roupas, mas por fim, fico assim como sou, desse jeito meio largado, mais esportivo.
Onde me sinto à vontade com minha beleza - admitindo que todos são belos de alguma forma ou para alguém - é na praia, sem nenhuma produção, em roupa de banho, ou no parque de short e camiseta.
É nesses ambientes que mais vejo os defeitos, as sobras.
Por isso essa minha preocupação em perder esses cinco quilos ganhos com facilidade nos últimos meses, esses quilinhos que teimam em ficar.
É verdade que deixei a natação e, por algum tempo, não substituí por nenhum outro exercício, mas não imaginava que fizesse tanta diferença. Pensava eu que sendo diabética e estando eternamente de dieta não ganharia peso.
"Tu engordou? Onde? Deixa de conversa!" é o que todos dizem.
É que as gordurinhas estão bem aqui, na barriga, quadris, bem disfarçadas pelas roupas.
E não é exagero meu, minhas calças é que acusam, algumas não passam das coxas, as outras estão justas demais.
"Está ótima, só o bacaterol!" - elogia um, mas ao mesmo tempo rebate - "Está ficando velha, pensou que ia ser magrinha a vida toda?"
Me recuso a continuar gordinha, é deselegante e dispendioso.

3 comentários:

Luka disse...

Gosto quando solta seu olhar feminino

Morena. disse...

Curiosamente (ou não), me sinto exatamente desse jeito.
As sobras que me saltam aos olhos são as que se escondem às vistas dos outros. Principalmente das outras. É sempre o mesmo blablablá "você não engordou nada, para com isso. (...) SEIS QUILOS? ONDE?" Ninguém nunca vai entender que as calças apertadas e os bikinis com vida própria denunciam para a única pessoa que se importa com os quilos a mais: a pessoa que os tem!
E não pense que ser menininha é fácil desse jeito, só colocar um vestido, um par de brincos e uma maquiagenzinha leve. É muito mais difícil que parece. Tanto que está germinando uma sementinha de texto na linha das resoluções de ano novo.
Ser mulher é uma tortura! Mas vale a pena :)

Morena. disse...

Pequeno detalhe (não precisa aceitar esse comentário, rs): recebi seu comentário através do wordpress, mas não consegui publicar pela conta de lá. Usei a outra, daqui. Então, se quiser, pode ler os dois blogs ^^
Vou adicionar o seu aos meus favoritos, gostei da leitura.
E mais uma coincidência (ou não), é o Luka ^^ grande amigo! Gostei de ver a carinha dele por aqui. Garantia de boa leitura :)

Prazer,
Coelho ^^