quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Trânsito

Cada barra de cereal, cada guloseima, uma embalagem jogada pela janela, um porco.
Dirigindo como um bêbado, com movimentos bruscos da direção.
Freando sem motivo, sem carros a sua frente.
Não posso ultrapassar, um caminhão ao lado.
Minha raiva vai aumentando, aumentado, até que dobro à direita e me livro dele.
Por ele a mesma raiva que destino aos motoristas que avançam o pare, sem parar, me obrigando a reduzir a velocidade.
E quase a mesma revolta contra aqueles que não usam a sinaleira.
Caminhões e ônibus na pista da esquerda são um tipo à parte, destes eu desisti de ter raiva.

2 comentários:

Luka disse...

quem transita está sujeito ao mundo não?

Juan Moravagine Carneiro disse...

Gosto muito do seu estilo...

abraço